Um borratão vermelho olhava na minha direcção. Sabia quem eu era. Vai daí pergunta
(eu percebia um ligeiro tremor no olho esquerdo! Seria medo?)
Terebentina, quem era Terebentina?
Edgar responderia frenético, a minha água, Terebentina era a minha chuva interior.
De seguida edgar escarraria no chão, ao lado dos pés dele e afastar-se-ia. Subisse a rua mil vezes e ainda assim não se veria livre do borratão vermelho. Merda, como estou cansado… abordando um transeunte perguntaria ó pá, tens um ciagarro e o gajo a modos que de mau humor, eu, aceitando, nem um obrigado. Risca um fósforo e fuma-o dum trago. Mas enquanto o faz olha a cidade vestida de sujo. Pisca muito os olhos como se não fosse feliz. Edgar escarraria ainda outra vez e uma patrulha de polícia afastá-lo-ia dali…
Nuno Monteiro
Terebentina, quem era Terebentina?
Edgar responderia frenético, a minha água, Terebentina era a minha chuva interior.
De seguida edgar escarraria no chão, ao lado dos pés dele e afastar-se-ia. Subisse a rua mil vezes e ainda assim não se veria livre do borratão vermelho. Merda, como estou cansado… abordando um transeunte perguntaria ó pá, tens um ciagarro e o gajo a modos que de mau humor, eu, aceitando, nem um obrigado. Risca um fósforo e fuma-o dum trago. Mas enquanto o faz olha a cidade vestida de sujo. Pisca muito os olhos como se não fosse feliz. Edgar escarraria ainda outra vez e uma patrulha de polícia afastá-lo-ia dali…
Nuno Monteiro
Sem comentários:
Enviar um comentário