O Barão ergueu-se, fitou-me e disse, de repente triste:
- Vamos beber por uma mulher.
Levantei-me também. Foi ao tal armário e trouxe uma garrafa de champanhe. Berrou:
-Taças!
…
E ergueu a taça que transbordava.
…
A que mulher?
- À única!
…
Mais tarde tive notícias dele. Mandava-me dizer que lá me esperava.
Sim, Barão!... Hei-de voltar, um dia. E havemos de tornar a perder-nos pelos caminhos sombrios do nosso sonho e da nossa loucura; e mais uma vez havemos de cantar às estrelas, e dar a vida para ires depor outro botão de rosa lá na alta janela da tua Bela - Adormecida!...
O Barão, Branquinho da Fonseca
Da serra do Barroso, com um sentido telúrico possante, um conto maravilhoso, para que ninguém fique recostado sem o conhecer.
- Vamos beber por uma mulher.
Levantei-me também. Foi ao tal armário e trouxe uma garrafa de champanhe. Berrou:
-Taças!
…
E ergueu a taça que transbordava.
…
A que mulher?
- À única!
…
Mais tarde tive notícias dele. Mandava-me dizer que lá me esperava.
Sim, Barão!... Hei-de voltar, um dia. E havemos de tornar a perder-nos pelos caminhos sombrios do nosso sonho e da nossa loucura; e mais uma vez havemos de cantar às estrelas, e dar a vida para ires depor outro botão de rosa lá na alta janela da tua Bela - Adormecida!...
O Barão, Branquinho da Fonseca
Da serra do Barroso, com um sentido telúrico possante, um conto maravilhoso, para que ninguém fique recostado sem o conhecer.
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