quarta-feira, 1 de julho de 2009

Uma beldade russa


... No Verão seguinte morreu de parto.
É tudo. É claro que pode haver alguma espécie de sequela, mas é-me desconhecida. Nestes casos, em vez de me atolar em esforços de adivinhação, repito as palavras do venturoso rei do meu conto de fadas preferido: Que flecha voa para sempre? A flecha que atingiu o alvo.

Vladimir Nabokov, Uma beldade Russa, in Contos completos de Vladimir Nabokov II, Teorema, tradução de Telma Costa

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“ A cultura assusta muito. É uma coisa apavorante para os ditadores. Um povo que lê nunca será um povo de escravos.”

António Lobo Antunes

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