quarta-feira, 29 de julho de 2009

Antonin Artaud


(...)De volta à Síria, Júlia Domna, a quem o amor nunca importou verdadeiramente, que ama acima de tudo a realeza (e a poesia de Apollonius de Tyana e de alguns outros foi sempre, para ela a mais alta forma de realeza), Júlia Domna, que não pode suportar a perda da coroa, decide deixar-se morrer de fome. E fá-lo.(...)

Antonin Artaud, Heliogabalo ou o anarquista coroado, Assírio e Alvim, numa tradução de Mário Cesariny

Sem comentários:

“ A cultura assusta muito. É uma coisa apavorante para os ditadores. Um povo que lê nunca será um povo de escravos.”

António Lobo Antunes

Prémio Histórico - Filosóficas