quarta-feira, 8 de julho de 2009

O anjo da tempestade - Nuno Júdice


…Sacudo da minha frente a vista do rio, a outra margem, a nostalgia de um porto industrial e sujo, onde velhos cargueiros desembarcam os infectos contentores do império. Só a água corre da mesma maneira, levando a mesma melancolia que pulsa nas veias deste povo desde há séculos, como se fosse a cidade a mandar nos sentimentos e nas almas…

Nuno Júdice, O anjo da tempestade, Dom Quixote.

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“ A cultura assusta muito. É uma coisa apavorante para os ditadores. Um povo que lê nunca será um povo de escravos.”

António Lobo Antunes

Prémio Histórico - Filosóficas