Infinito…
Imenso…
Azul…
O mar!
Infinito azul de frescor e vida…
Infinito azul de imensidão e revolta…
Azul, azul, azul…
Esconderijo secreto de mistérios insondáveis
Habitáculo de escuridão e vazio
Berço de poemas e canções
Túmulo de viajantes e marinheiros
Destino de longínquas paragens
O mar!
Azul, azul, azul…
Imenso
Infinito
O mar!
Do ventre da terra
Nascem dias cinzentos
De escuridão e ausência
Solta-se o negro das almas
E escorrem,
Das mãos,
Os ódios e raivas do passado
É manhã!
E do cume dos montes
Resvala uma luz tépida e mole
De pretenso viço
Nada cresce
Na aridez dos penhascos
Nada vive
Na solidão do monte
Nada se ilumina
A solidão dos homens
Nada permanece
Na podridão dos dias!
Tudo perece…
Tudo fenece
Dina Cruz
Imenso…
Azul…
O mar!
Infinito azul de frescor e vida…
Infinito azul de imensidão e revolta…
Azul, azul, azul…
Esconderijo secreto de mistérios insondáveis
Habitáculo de escuridão e vazio
Berço de poemas e canções
Túmulo de viajantes e marinheiros
Destino de longínquas paragens
O mar!
Azul, azul, azul…
Imenso
Infinito
O mar!
Do ventre da terra
Nascem dias cinzentos
De escuridão e ausência
Solta-se o negro das almas
E escorrem,
Das mãos,
Os ódios e raivas do passado
É manhã!
E do cume dos montes
Resvala uma luz tépida e mole
De pretenso viço
Nada cresce
Na aridez dos penhascos
Nada vive
Na solidão do monte
Nada se ilumina
A solidão dos homens
Nada permanece
Na podridão dos dias!
Tudo perece…
Tudo fenece
Dina Cruz
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