O vento bateu à porta tão de mansinho
Instilou e insuflou e destruiu todas as minhas barreiras
O vento, esse ligeiro daninho
Esse gigante incongruente
Que abanou a minha vida, que me fez cair
Que me impele agora para o meio do nada
Que me empurra para o paraíso
Que me consagrou que me derrotou
Que vento que congrega multidões
Que torrente de desejo
Quantas palavras sãs de desespero
Que vento
Quanto vento que tanto abanou a minha vida
O vento
Do vento
Saltam as faúlhas do meu intelecto e morrem ao fim de tão pouco
Loucas insanas como louvores
Palavras vãs, ares fétidos, calor e suores
Num amargo de boca, na constatação da fraqueza
O vento que me trouxe
O vento que me obriga a vogar incenso por entre mares de desejo
O vento
Esse mesmo
Esse vento.
Instilou e insuflou e destruiu todas as minhas barreiras
O vento, esse ligeiro daninho
Esse gigante incongruente
Que abanou a minha vida, que me fez cair
Que me impele agora para o meio do nada
Que me empurra para o paraíso
Que me consagrou que me derrotou
Que vento que congrega multidões
Que torrente de desejo
Quantas palavras sãs de desespero
Que vento
Quanto vento que tanto abanou a minha vida
O vento
Do vento
Saltam as faúlhas do meu intelecto e morrem ao fim de tão pouco
Loucas insanas como louvores
Palavras vãs, ares fétidos, calor e suores
Num amargo de boca, na constatação da fraqueza
O vento que me trouxe
O vento que me obriga a vogar incenso por entre mares de desejo
O vento
Esse mesmo
Esse vento.
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