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Nuno Monteiro é sujeito de lugar algum. Ou então existe por vezes, em algum lugar, nalguma terra, ocupando algum espaço. Vive enleado e embrenhado nas letras, essas gordas e densas bátegas de chuva que lhe dão alento. Ou bebe da manhã e do sumo da veiga, postado entre o céu e a terra bramindo frases e festejos inaudíveis e inauditos. É um cigano ladrão dos galardões dos outros que assim se transporta de terra em terra. E mais se não diz por manifesta falta de interesse.
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