sábado, 28 de março de 2009

Elementos - Sessão de apresentação




Nuno Monteiro é sujeito de lugar algum. Ou então existe por vezes, em algum lugar, nalguma terra, ocupando algum espaço. Vive enleado e embrenhado nas letras, essas gordas e densas bátegas de chuva que lhe dão alento. Ou bebe da manhã e do sumo da veiga, postado entre o céu e a terra bramindo frases e festejos inaudíveis e inauditos. É um cigano ladrão dos galardões dos outros que assim se transporta de terra em terra. E mais se não diz por manifesta falta de interesse.

Sem comentários:

“ A cultura assusta muito. É uma coisa apavorante para os ditadores. Um povo que lê nunca será um povo de escravos.”

António Lobo Antunes

Prémio Histórico - Filosóficas