Querem ser gaivotas esvoaçando contra o vento
Julgam-se corsários em barcos de papel
Poderão ser abelhas dum trabalho infecundo
Os putos
Esses mestres operários
Esses trabalhadores incansáveis
Esses cabecilhas do canto
Esses depauperados víveres
Vivendo do nada
Olhando todo o vento
Esses putos
Esses de agora
Os que nasceram encarcerados
Os que nada têm de seu
Os que trabalham de sol a sol
Julgam-se pátrias dum desalento
São ordeiros nas ruas
Idóneos nas batalhas
São os putos de hoje
Os nossos pais de amanhã.
Nuno Monteiro
Julgam-se corsários em barcos de papel
Poderão ser abelhas dum trabalho infecundo
Os putos
Esses mestres operários
Esses trabalhadores incansáveis
Esses cabecilhas do canto
Esses depauperados víveres
Vivendo do nada
Olhando todo o vento
Esses putos
Esses de agora
Os que nasceram encarcerados
Os que nada têm de seu
Os que trabalham de sol a sol
Julgam-se pátrias dum desalento
São ordeiros nas ruas
Idóneos nas batalhas
São os putos de hoje
Os nossos pais de amanhã.
Nuno Monteiro
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