Pululam as cantigas da tua infância e existo eu lendo e sangrando e tornando a escrever
Em teu sótão sobram as histórias e não se vê vivalma
Apenas as teias que então te moviam e te envolviam
Porque te cobriste de sótão?
Porque fugiste…
Porque te surripiaste ao coração…
O teu sótão
Ainda lá está
Sofre … é como o rio que nunca chega
É como o tempo que passa e que te esconde
Odeias os espelhos
Odeias os pós de arroz
São sementes das tuas rugas…
E são cobertas de flores
As tuas flores
O teu vento…esse teu Alentejo escuro e escuso…
Este meu lamento
O teu sótão
O teu canto
Coberto de fuligem
Sedento de carícias
Ardente das sarças
Um dia de prazer sem que a vida te sobressalte sem que o martírio recomece…
Nuno Monteiro
Em teu sótão sobram as histórias e não se vê vivalma
Apenas as teias que então te moviam e te envolviam
Porque te cobriste de sótão?
Porque fugiste…
Porque te surripiaste ao coração…
O teu sótão
Ainda lá está
Sofre … é como o rio que nunca chega
É como o tempo que passa e que te esconde
Odeias os espelhos
Odeias os pós de arroz
São sementes das tuas rugas…
E são cobertas de flores
As tuas flores
O teu vento…esse teu Alentejo escuro e escuso…
Este meu lamento
O teu sótão
O teu canto
Coberto de fuligem
Sedento de carícias
Ardente das sarças
Um dia de prazer sem que a vida te sobressalte sem que o martírio recomece…
Nuno Monteiro
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