domingo, 19 de abril de 2009

...


Quero escrever um texto.
Agora, neste momento
E dizer-te que queria que fosses como o vento
Que sempre passa
E passasses por mim neste momento
Tal e qual o vento
Que me empurra
Mas não me derruba
Vento gélido que corta
Não penses deixar-me morta
Pois não conseguirás
Mas és tempestade
Tempestade forte mas, passageira
Tempestade ameaçadora mas, inofensiva
És sobretudo uma realidade
Que me mostra a Ilusão
Da vida, do mundo, do coração
Palavras que jamais se complementarão
Nem nesta vida,
Nem neste mundo,
Nem neste coração

Ana Pinto

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“ A cultura assusta muito. É uma coisa apavorante para os ditadores. Um povo que lê nunca será um povo de escravos.”

António Lobo Antunes

Prémio Histórico - Filosóficas