Um espaço de tempo… um local imprudente… colchões amontoados por dentro de pinturas toscas… não num espaço de cidade não num espaço de subúrbio. Um espaço de toda a parte. Por toda a parte um mesmo espaço… Era a rua deserta! Quase uma rua bombardeada quase uma rua nua esburacada… sem ser na verdade uma rua…
então?...
também era um caleidoscópio de gentes, uma feira de emoções, um turbilhão de medos e angústias… poderia ser tombadilho de proa voltada para qualquer cardeal… fundamentalmente era um enredo… uma alma sentindo… um palanque falando…
e então? O que lá se via?...
um bando de pássaros cegos ganindo migalhas e salpicos de imagens que repicavam sinos e gonzos e nos molhavam a face… daquela rua quase deserta qualquer um poderia ver a vida! Pequeninos instantes fotográficos da vida. Da vida pequeninos… pequeninos vivos vivendo… bancos de jardim e olhos postos no cimento! Cores? Poucas! Quase sempre o cinzento. Luz? Pouca! Quase sempre o cinzento. Cheiros? Poucos! Quase sempre o cinzento…
então?...
também era um caleidoscópio de gentes, uma feira de emoções, um turbilhão de medos e angústias… poderia ser tombadilho de proa voltada para qualquer cardeal… fundamentalmente era um enredo… uma alma sentindo… um palanque falando…
e então? O que lá se via?...
um bando de pássaros cegos ganindo migalhas e salpicos de imagens que repicavam sinos e gonzos e nos molhavam a face… daquela rua quase deserta qualquer um poderia ver a vida! Pequeninos instantes fotográficos da vida. Da vida pequeninos… pequeninos vivos vivendo… bancos de jardim e olhos postos no cimento! Cores? Poucas! Quase sempre o cinzento. Luz? Pouca! Quase sempre o cinzento. Cheiros? Poucos! Quase sempre o cinzento…
Nuno Monteiro
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